Autoria: Boni-Da-Bahia.
Pindorama terra linda
Paraíso Das Palmeiras
Ocultado e revelado
A um nobre dos
Pereiras.
Terra à vista! Brado
do gajo
Avistando o lindo
monte
De beleza nunca vista
Pelo Álvares de
Belmonte.
Caminha em caminhadas
Escreveu breve relato
Retratando algumas
coisas
Que real não foi de
facto.
Paraíso prometido
Não ao tolo que veste
terno
Que mal consegue
perceber
E o transforma num
inferno.
Filhos ingratos de
Pindorama
Que desprezam rico
tesouro
Rejeitando-o como
desgraça
Como se fosse
ouro-de-tolo.
Tuas montanhas não
cospem fogo
Teus solos férteis
nunca tremem
Teus longos rios
sempre perenes
Como a ingratidão de
quem paristes.
Paraíso com muitos
favos
Que brota mana leite
e mel
Que no palato dos
ingratos
Amarga feito fel.
Tesouro nunca
avistado
Por descobridores e
invasores
Mas quem não cuida e
agradece
Lindo tesouro não
merece.